
Stephen Edwin King nasceu em 21 de setembro de 1947, em Portland, no estado do Maine, nos Estados Unidos. Filho de Donald King, um marinheiro mercante, e Nellie Ruth Pillsbury, ele enfrentou um começo difícil. Por isso, quando seu pai abandonou a família, deixando Stephen com apenas dois anos, a mãe precisou criá-lo sozinha junto com seu irmão mais velho, David. Assim, a família passou por tempos apertados, mudando-se várias vezes até voltar para o Maine quando Stephen tinha onze anos. Apesar das dificuldades, ele encontrou refúgio nas histórias, tanto as que lia quanto as que inventava.
Na escola, Stephen já mostrava interesse por escrever, publicando seu primeiro conto, “I was a teenage grave robber”, numa revista em 1965. Depois disso, ele entrou na Universidade do Maine para estudar inglês, formando-se em 1970. Contudo, os primeiros anos após a faculdade não foram fáceis. Antes de emplacar como escritor, ele trabalhou como professor e até em uma lavanderia, mas nunca deixou de escrever. Em 1971, casou-se com Tabitha Spruce, que conheceu na universidade e com quem teve três filhos: Naomi, Joe e Owen. Por fim, sua vida mudou em 1974, quando Carrie foi publicado, marcando o início de uma carreira que o tornaria um dos autores mais famosos do mundo.
Estilo literário e obras
Stephen King é conhecido como o mestre do terror, mas seu estilo vai além de sustos. Ele tem uma habilidade especial para misturar o cotidiano com o sobrenatural, criando histórias que parecem reais mesmo quando envolvem monstros ou fantasmas. Dessa forma, seu jeito de escrever é direto e acessível, como uma conversa com um amigo, mas cheio de detalhes que prendem o leitor. Além disso, ele gosta de explorar os medos mais profundos das pessoas, muitas vezes usando a vida em cidades pequenas como pano de fundo.
Entre suas obras mais famosas estão Carrie (1974), sobre uma adolescente com poderes telecinéticos, e The shining (1977), que mostra um escritor preso num hotel assombrado. Outros títulos marcantes incluem It (1986), com seu palhaço aterrorizante, Pennywise, e a série The dark tower, começada com The gunslinger (1982). Por outro lado, ele também escreveu sob o pseudônimo Richard Bachman, publicando livros como The running man (1982). Assim, sua produção é enorme, com mais de 60 romances e 200 contos. Quanto a prêmios, Stephen ganhou o Bram Stoker Award várias vezes, o Hugo Award, e até Medalha Nacional das Artes em 2014, além do National Book Foundation Medal em 2003, reconhecendo sua contribuição à literatura.
Contribuições para a sociedade
As obras de Stephen King fazem mais do que assustar; elas falam sobre quem somos como pessoas e como sociedade. Em primeiro lugar, ele aborda temas sociais com frequência. Por exemplo, em Carrie (1974), o bullying e a exclusão são o gatilho para a tragédia, mostrando como a crueldade afeta a vida de alguém. Dessa maneira, seus livros servem como um alerta sobre os problemas que enfrentamos juntos, como preconceito e isolamento. Além disso, ele usa o terror para nos fazer encarar nossos próprios medos, o que pode ser quase terapêutico.
No lado profissional, Stephen também deixa sua marca. Em Misery (1987), ele explora a relação entre um escritor e sua fã obsessiva, trazendo à tona os desafios da fama e da criatividade sob pressão. Então, o livro vira uma metáfora para quem trabalha com prazos e expectativas, algo que muitos profissionais entendem bem. Por outro lado, suas histórias sobre cidades pequenas, como em Salem’s lot (1975), mostram a vida social de um jeito realista. Ali, ele retrata fofocas, rivalidades e o senso de comunidade que tanto une quanto separa as pessoas.
Portanto, o impacto de Stephen King vai além das páginas. Seus livros inspiraram filmes, séries e até conversas sobre temas difíceis, como saúde mental e violência. Em The stand (1978), por instance, uma pandemia dizima o mundo, e os sobreviventes lutam para reconstruir a sociedade, algo que ecoou forte anos depois, em tempos reais de crise. Assim, ele nos faz pensar sobre coragem, moral e o que significa ser humano. Em resumo, Stephen King não só entretém, mas provoca reflexões que ajudam a sociedade a se entender melhor, seja no trabalho, nas relações ou nos medos que carregamos.
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