
Judas, escrito por Larissa Abreu, surge como um livro que desafia convenções e mergulha o leitor em um universo sombrio, sensual e repleto de tabus. Publicado pela editora Fruto Proibido, ele se apresenta como um romance dark que mistura erotismo, suspense e críticas à hipocrisia religiosa, prometendo uma experiência intensa e fora da curva. Desde a capa flamejante até a última página, o livro provoca curiosidade e desperta emoções conflitantes, seja pelo desejo de explorar o desconhecido ou pelo receio de se perder em suas profundezas.
Logo de cara, Judas se destaca por sua premissa ousada: um padre e uma freira, figuras tradicionalmente associadas à pureza, revelam camadas de sadismo e masoquismo em um cenário que deveria ser sagrado. A autora não economiza em alertas de gatilhos, deixando claro que o conteúdo não é para todos. Assim, o livro já conquista quem busca algo além do convencional, enquanto afasta leitores mais sensíveis. Prepare-se: esta leitura é um portal para o proibido, onde o pecado não apenas dá as boas-vindas, mas também guia cada passo.
Um mergulho em trevas e desejos
Judas transporta o leitor para um monastério isolado nas montanhas de Pavia, na Lombardia, onde Jezebel Salerno, uma freira recém-formada, inicia sua jornada após fazer votos de pobreza, castidade e obediência. Ela chega com o sonho de alcançar uma grande catedral italiana, mas logo se vê sob a tutela de Daemon DeMarco, um padre rude e enigmático. Ele, um sádico declarado, assume o controle após a morte misteriosa do padre anterior, enquanto ela, masoquista em segredo, luta contra os desejos que ameaçam sua fé. A tensão entre os dois cresce em um ritmo lento, mas ardente, prometendo desvendamentos que vão além da carne.
Os personagens principais, Jezebel e Daemon, carregam complexidade e contradições que fascinam e, às vezes, irritam. Jezebel oscila entre submissão e curiosidade, moldada por uma vida de repressão, enquanto Daemon esconde segredos que o tornam mais perigoso do que sagrado. Comentários em redes sociais dividem opiniões: alguns elogiam a química explosiva do casal, outros criticam a passividade inicial dela ou a superficialidade dele. Ainda assim, a autora constrói um jogo de poder e sedução que mantém o leitor preso, mesmo quando o desenvolvimento tropeça em descrições excessivas.
Expectativas versus promessas
A sinopse e a contra-capa de Judas prometem um romance taboo com doses generosas de erotismo e polêmica, temperado por mistérios envolvendo a igreja. Espera-se uma trama que explore a fundo o conflito entre fé e desejo, além de um suspense que revele os podres de um monastério aparentemente intocável. Muitos leitores aguardam cenas intensas de sadomasoquismo e reviravoltas chocantes, imaginando um padre e uma freira desafiando tudo o que a religião representa. A autora acena com essa entrega, sugerindo que o pecado será o fio condutor de uma narrativa visceral.
No entanto, o livro nem sempre cumpre o que anuncia. Enquanto alguns capítulos entregam momentos quentes e perturbadores, outros se perdem em detalhes repetitivos ou em um suspense que demora a engrenar. Comentários apontam que o sadismo e o masoquismo, tão destacados na divulgação, aparecem mais como sugestões do que como práticas exploradas a fundo. Mesmo assim, Judas surpreende ao abordar temas como tráfico humano e abusos de poder, mostrando que vai além de um simples romance erótico e cutuca feridas sociais e religiosas.
Se você chegou até aqui…
É porque deseja muito ler este livro, então, imagine abrir o livro e sentir o chão tremer sob seus pés. Judas faz isso ao jogar o leitor em um redemoinho de emoções: raiva, desejo, choque e até reflexão. Cada página oferece uma chance de questionar o que você acha certo ou errado, enquanto a relação entre Jezebel e Daemon te arrasta para um abismo sedutor. Não é só sobre o calor das cenas ou o mistério do monastério; é sobre como a história te provoca a encarar seus próprios limites. Você vai se pegar torcendo por algo que, em outra situação, talvez condenasse.
Além disso, o livro entrega uma crítica afiada à hipocrisia religiosa e ao uso da fé como máscara para atrocidades. Quem lê encontra não apenas entretenimento, mas um espelho que reflete as contradições humanas. Alguns comentários exaltam essa profundidade, chamando Judas de viciante e intenso, enquanto outros alertam para os erros de revisão que podem distrair. Ainda assim, a escrita fluida de Larissa Abreu e os plots inesperados compensam essas falhas, tornando a leitura uma montanha-russa que vale o ingresso.
Não perca essa chance. Judas é para quem tem coragem de enfrentar o desconforto e se deixar levar por uma narrativa que não pede permissão para te impactar. Se você gosta de histórias que misturam paixão proibida com segredos sombrios, este livro é um chamado irresistível. Pegue-o agora e descubra por que tantos leitores não conseguiram largá-lo – ou por que alguns o largaram com o coração acelerado. A escolha é sua, mas o tempo para mergulhar nesse inferno particular está correndo.
A série “7”
Judas é o primeiro livro da série “7”, uma trilogia que promete expandir ainda mais esse universo sombrio. Após ele, vêm Anticristo e Apocalipse, completando a jornada iniciada com Jezebel e Daemon. Pelos títulos, já dá para imaginar que a intensidade só aumenta, com mais mistérios e provocações à vista. Comentários recentes no Skoob, datados de janeiro de 2025, mostram leitores ansiosos por Anticristo, sugerindo que a série mantém o fôlego.
A trilogia parece focar em temas bíblicos reinterpretados sob uma lente dark e sensual. Enquanto Judas planta as sementes com tráfico humano e segredos da igreja, os próximos livros devem explorar as consequências dessas revelações. Para quem gostou do primeiro, a série oferece a chance de acompanhar uma narrativa que cresce em escala e profundidade.
Se você se apaixonou por Judas, prepare-se: a história não acaba aqui. Anticristo e Apocalipse estão aí para levar essa trama a novos patamares, e ignorar a série seria perder um desdobramento que tem tudo para ser épico. Fique de olho – essa é uma jornada que ainda tem muito a revelar.
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